Oito Lições Sobre Discipulado que aprendi com meu filho Pescador Adolescente

Estou sentada na praia agora mesmo, vendo um discípulo fazendo história.

É o meu pescador adolescente e sua irmãzinha, que pegou seu primeiro robalo no Mar de Cortez. Mas vamos voltar um pouco na história.

Meu filho (o pescador adolescente) adora pescar com seu pai.

Eles já passaram juntos milhares de horas, dias e mais dias, muitas noites sob as estrelas ao longo dos anos - dando muitas risadas, aprendendo, e até perseguindo troféus de torneios de pesca de robalo - focados em um propósito, a pesca.

Ontem, aqui no oceano no México, sem o pai (ele tinha que ficar em casa para trabalhar), meu filho pegou linguados, robalos, corvinas, peixes-chumbo e alguns peixes do oceano que não sabíamos o nome.

Enquanto aplaudíamos o seu sucesso e tirávamos fotos, pensávamos: "Uau, ele sabe o que está fazendo. Parece tão divertido".

Esta manhã, assim que o sol nasceu, ele convidou sua irmã mais nova para experimentar a mão dela na pesca.

Aqui está o que aprendi observando-os daqui debaixo do guarda-sol na areia, oito lições sobre discípulos que fazem discípulos.

Meu filho aprendeu tudo o que sabe sobre pesca com “o melhor” (pelo menos da nossa família!). Levou anos. Também devemos passar muito tempo com o Pai, aprendendo com “O” melhor, tornando-nos como Ele. Pode levar anos.

Minha filha queria fazer o que ele fazia. Não podemos ensinar algo que não estamos fazendo nós mesmos. Quando as pessoas virem um bom exemplo, vão querer fazer também.

Ele não esperou apenas que ela perguntasse. Ele a convidou diretamente para uma experiência, em um momento específico, com ele. Devemos perguntar intencionalmente a Deus quem devem ser nossos discípulos, como Jesus fez, passando toda a noite antes de ir diretamente aos doze e dizer: "Sigam-me".

E deixou-a cometer seus erros para que ele pudesse ensiná-la ali na hora. Ele ficou bem ao lado de sua irmã, instruindo-a, enquanto ela pescava. Quando o anzol dela se prendeu, ele a ajudou a se desembaraçar. Quando ela deixou a linha ficar muito longa, ele sugeriu que ela a enrolasse lentamente. Quando fizermos discípulos, vamos levá-los para fora e colocar a mão na massa imediatamente. Vamos ficar ao lado deles, dando conselhos apropriados (e gentis) apenas quando necessário.

Ele colocou sua própria vara de pesca no chão por um tempo, observando-a de perto, encorajando-a com frequência, assegurando que ela de fato poderia fazer o que ele faz. Ela passou a acreditar nisso também. Talvez tenhamos que colocar nosso próprio trabalho frutífero de lado por um tempo, enquanto mentoreamos outros, mais preocupados com o sucesso deles - aprendizado deles, frutos deles - e menos preocupados com os nossos próprios resultados pessoais.

Sua vara de pesca armada na hora certa. Quando mentoreamos nossos próprios discípulos, é útil enviá-los para um ambiente que não seja um desafio impossível, para que eles possam sentir o gosto de ver acontecer logo no começo e vislumbrar o caminho de desenvolvimento adiante.

Mesmo sendo apenas um peixe pequeno e modesto em comparação com suas enormes e exóticas capturas. Ela se sentiu como a rainha de Cortez, enquanto ele a elogiava. Nossos discípulos precisam ser celebrados com cada passo que dão, não importa quão pequenos sejam. Se nós os celebrarmos, enquanto louvamos a Deus, eles darão outro passo, e outro, e outro.

Ele não ensinou sua nova discípula de pesca como ensinar outra pessoa a pescar.

Trouxemos conosco um amigo para a praia, que mostrou um interesse mais discreto nas aventuras de pesca de meu filho. 

Meu filho poderia ter mostrado a minha filha como ensinar esse outro amigo - enquanto ainda ensinava sua irmã a pescar. Muitas vezes nós perdemos a mesma oportunidade ao fazer discípulos. Nós fazemos discípulos, mas não os ensinamos a fazer seus próprios discípulos.

Talvez você não seja um(a) pescador(a) de peixes.

Mas você É um(a) pescador(a) de homens e mulheres. Vamos fazer discípulos que fazem discípulos (que também podem fazer seus próprios discípulos).

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